quinta-feira, março 22

não faz sentido, pois não?

Como é que é possível que a 3 horas de distância de avião - atravessando o Mar Mediterrâneo, chegando a Marrocos, as coisas sejam tão diferentes. Marrocos! Não é a Arábia Saudita nem o Irão. É Marrocos, vamos lá de férias, usamos blusas sem mangas, há até quem faça praia...
Fiquei estarrecida com a história da miúda que casou com o violador. Ou seja as famílias arranjaram o casamento para preservar a honra dela e para o homem não ir para a prisão. Ela não aguentou e suicidou-se... Acho que consigo percebê-la. Se ele não a respeitou daquela vez, provavelmente continuou a abusar dela ao longo de 1 ano de casamento. E não é por se ser casado que deixa de ser violação. A viver na mesma casa que o carrasco. Tenho tanta pena dela, e de todas as mulheres que não são tratadas como seres humanos mas como mercadorias ou animais. E fico tão feliz por ter nascido no Ocidente...
Não podemos mascarar este tipo de coisas com a tradição, o que está certo é sempre certo e o que está errado está sempre errado. Estamos aqui a falar de direitos humanos e os direitos da Amina, e provavelmente de outras mulheres, não foram respeitados.

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