domingo, março 4

blogues

Será que toda a gente tem um blogue? Quando vi as votações no aventar, especialmente a quantidade de blogues por certas categorias - como é que pode haver tanta gente a escrever e a ler blogues sobre foot?! fiquei de queixo caído. Não tinha a mínima noção. Até porque desde que um dia cliquei em "blogue seguinte" e se abriram 50 janelas do mesmo blogue dum cantor bimba, nunca mais fiz tal loucura. Agora só vou a blogues "recomendados".
Mas qual será o tempo médio de vida dum blogue? Já vi blogues com 6 entradas e nas paredes dos quais se instalou um grande silêncio. Também há blogues que duram e duram como este e este ou este. Ou então existem blogues iô-iô, ora os autores soterram o blogue com entradas ora estão num silêncio sepulcral meses a fio.
E assuntos? Ele há gente para falar de tudo: do trabalho que executam, dos babies, dos maridos, do Amor, da vida, de moda, decoração e afins, dos hobies, de dietas, de bolos, de culinária, de desporto, da política e das politiquices, para dizer palavrões que provavelmente não dizem nos seus ambientes... E depois há os blogues profissionais em que os seus autores vivem da publicidade ou dos passatempos que apadrinham. E conseguem mais trabalho extra-blogue, em revistas, jornais, sites, formações, etc. Não vejo mal nenhum nisso. Se são trend-setters, e alimentam um blogue, têm direito a serem premiados por isso!
Há blogues lindos, com uma estética sem mácula, há outros horrorosos que nem conseguimos imaginar o autor de tal aberração. Já li blogues com escritores anónimos que deviam receber um prémio literário, e blogues cujos autores vivem da escrita e só escrevem asneiras.
Mas aqueles de que eu gosto mesmo, aqueles onde volto e onde se incluem muitos daqueles que tiram parte do ordenado de serem bloggers são aqueles que criam empatia, que me dão vontade de conhecer a pessoa e nos seus dias bons ir festejar com ela ou então emprestar-lhe o ombro nos dias de blues.

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