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segunda-feira, novembro 12

resoluções

Temos cumprido a nossa resolução de ver um filme por semana, nem que seja no video on demand. O último foi este e divertimo-nos bastante!

sábado, julho 7

decepcionante

WTF! que decepção! que desilusão!
Anda uma pessoa a guardar o dia, a aguardar o momento para ver um filme que prometia tanto... mas depois não dá nada... é mais um filme sobre desporto, mas nem nisso é bom.
Não gostei e, pior, estava sempre à espera duma reviravolta que fizesse aquelas 2 horas valer a pena!

PS: dei-me agora conta que o baseball não devia ser considerado desporto: eles não transpiram e mal correm... o foot europeu é indiscutivelmente um verdadeiro desporto... não tem nada a ver com aquela mariquice. Gostava de ver aqueles atletas a correr os 90 minutos!

quarta-feira, julho 4

lembrem-me


De não levar a M da próxima vez que for ao cinema. A única coisa de que ela gosta são as pipocas. Assim que fica com a pansa cheia das ditas acabou-se o sossego para o irmão, para mim e para todos os nossos vizinhos... "Está quase a acabar?", "Tenho medo!", "Lembras-te quando ...". Tudo isto repetido à exaustão e umas dezenas de décibeis acima do recomendado numa sala de cinema. O S abstrai-se e continua a curtir o filme como verdadeiro cinéfilo que é. Mas eu não me consigo (nem posso, né?!) abstrair e começo a entrar em parafuso, odeio incomodar os outros espectadores e eu própria não consigo seguir a película em condições com as inúmeras interrupções... Sempre que saímos da sala digo que não a torno a levar e 3 meses depois já me esqueci e o regabofe recomeça... Da próxima vez ela fica e trago-lhe um pacote de pipocas... Quando lhe anunciei a minha resolução ela não pareceu nada chateada ou porque sabe que me vou esquecer ou porque não aprecia mesmo cinema!

quarta-feira, maio 30

paixão de shakespeare

Estava a dar a Paixão de Shakespeare na tv. Aproveitei para rever porque é muito divertido e romântico e levezinho...
Houve um diálogo que me lembrou Portugal.
-Uma desgraça está para acontecer!
-Vai acabar bem!
-Como é que sabes?
-Não sei! É um mistério! 
Lembrei-me logo de nós como nação!!!!

quinta-feira, maio 10

Precisamos de falar sobre o Kevin

Eu não fui ver este filme (não há tempo! nem babysitter disponível! e se calhar nem quero gastar oportunidades de sair de casa para ir ver filmes bons mas deprimentes) mas a minha tia que é uma cinéfila, contou-me tudo!
E o que eu tenho a dizer é o seguinte ainda bem que não temos todos predisposição para sermos psicopatas! Caso contrário seríamos!
O filme mostra que o puto vira assassino louco porque a mãe teve alguma dificuldade a adaptar-se à vida nova que nasce com um filho! Mas isso é normal! Do que eu vejo à minha volta (connosco, com amigos, familiares, pais de colegas da escola, colegas de trabalho, etc) TODA a gente sentiu a diferença, todos demoraram mais ou menos tempo a habituar-se a deixar de ser o centro da própria vida. Adoram os filhos mas têm noção que a vida já não é a de antes. Há responsabilidades, horários, menos tempo, outra vontade a chocar com a nossa. E especialmente nos 2 primeiros anos do baby, damos o que temos de melhor aquele ser pequeno (que tem a certeza que é o centro do mundo) e sobra muito pouco para dar aos outros. Como tal digo "Atire a primeira pedra quem nunca revirou os olhos quando o puto entornou um copo de água pela segunda vez em 10 minutos! Quem nunca mandou um berro quando os putos nos acordam às 6:00 da matina e nos tínhamos deitado às 2:00! Quem nunca ficou a olhar para o espelho a pensar para onde foi a gaja boa que eu em tempo fui?" Mas não voltava atrás!  Não trocava os meus filhos pelos de ninguém!!! Quanto muito ficava com os dos outros ou mandava vir mais uns para mim! Mesmo sabendo que é o caos! Mesmo sabendo que o meu corpo se vai deformar, que vou discutir com o marido para saber quam vai trocar fralda/roupa/cama porque o puto está todo sujo/com cocó/molhado... E se formos a ver nem nos damos conta que os nossos pais sentiram a mesma revolução nas suas vidas e também devem ter tido desabafos semelhantes. E, graças a Deus, não virámos psicopatas!
O método que eu tenho usado, e só daqui a uns anos vou saber se funcionou, é zangar-me e dizer-lhes o que sinto (com alguns filtros, claro!) mas também lhes digo todos os dias que os amo e que são o mais importante para mim.

terça-feira, maio 8

são doidos?

Vi nos últimos dias uns filmes muito estranhos... Nos dois as protagonistas engravidam porque têm relações desprotegidas (obvious!) mas com rapazes que acabaram de conhecer (not so obvious!)... Será que deixou de haver DST's e ninguém me avisou? Ah e claro! correu tudo muito bem, tal e qual como na vida real: não houve doenças, a gravidez correu bem e foram felizes para sempre.
WTF! Completamente anti-pedagógico!

segunda-feira, abril 16

yupi!

Fui ao cinema ver este filme. Fez-me rir. E acreditar. Na amizade e no futuro.
O único senão foi a tradução, que eu não preciso, mas que estava péssima, especialmente na primeira parte do filme.

terça-feira, março 20

filmes vs series

As séries estão para o cinema como a comida fast-food está para a comida saudável/gourmet.
Os nutricionistas costumam dizer que nos habituamos ao fast-food porque sabe bem, é fácil de mastigar, cheira bem, é barato e facilita-nos a vida. Em contrapartida temos a percepção que a comida saudável é cara, demora tempo a confeccionar, e não sabe tão bem quanto deveria! Mas a diferença não é assim tão grande e no longo termo compensa bem o esforço.
As séries também são um pouco assim. Habituamo-nos a histórias que se desenvolvem em 45minutos, com actores e realizadores que vêm do cinema, podendo vê-las a qualquer hora do dia ou da noite no conforto do nosso lar. Mas o cinema é cinema, não é só a história que toma o seu tempo para se desenvolver, mas também a forma como é filmado, tudo é mais artístico, mais completo, mais pleno, com mais pormenores. Mas eu já não estou habituada, de tal forma que me impaciento, quero que acabe, para ir por a máquina a lavar, fazer a depilação ou acabar qualquer outra porcaria.
Tal como o fast-food nos vicia também as séries nos afastam do verdadeiro cinema.

sábado, março 3

i don't know how she does it - II

Se não tiverem visto o filme não leiam o que se segue. Leiam primeiro isto.
Lembram-se como é que o próprio marido a define no final do filme? Malabarista. E é verdade. Qualquer boa mãe, para além de ter de ser tudo e mais alguma coisa também tem de ser malabarista. No fundo, no fundo, uma artista! Deste circo que é a vida!

segunda-feira, fevereiro 27

i don't know how she does it

Embora o trailer seja melhor que o filme (!) não deixa de ser uma boa representação da vida da working mother. A verdade é que com ou sem sucesso na vida profissional a carga de stress duma mãe-mulher-trabalhadora-filha é elevada... Não sei como não há mais depressões, suicídios ou assassinatos!!!! Portugal é o país da UE com mais mães trabalhadoras. Ou seja, depois dos filhos nascerem, há um ratio mais alto de mulheres em Portugal (do que no resto da Europa) a optarem por continuar a trabalhar. Isto porque por cá as oportunidades de carreira e os ordenados são melhores para as mulheres do que para os homens !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não. Isto acontece porque justamente um só ordenado somado a um eventual subsídio de maternidade ou abono de família não chegam para essa opção chegar a ser uma opção. Conheço inúmeros casais que não se importariam de um deles ficar em casa enquanto os filhos são pequenos mas essa hipótese não chega a ser seriamente debatida porque não iriam entrar €€€ que chegassem para suprir às necessidades vitais do agregado. Embora ache que nenhuma posição deva ser extremada, como aqui , acho que as opções em Portugal são poucas.

Como mãe quero ser eu a educar os meus filhos, a dar-lhes carinho e atenção, a acompanha-los na escola, etc. Temos algum apoio dos avós, mas sou eu que faço de motorista, enfermeira, professora, psicologa, que levo, trago, dou banho, consolo, conversa da treta e filosófica bem como palmadas e berros. (Para além das coisas da casa, compras, marcações e idas ao médico, etc) Tomámos essa opção e a verdade é que pagamos um preço, alto. Temos um poder de compra bastante mais baixo do que tínhamos antes das crianças nascerem. Acredito que vá compensar e que eles se vão tornar nuns adultos equilibrados com todas as armas para serem pessoas de sucesso em todos os campos da vida. Mas, infelizmente, não há garantias.
No filme as mães-que-trabalham sentem-se julgadas pelas mães-em-casa, eu cá sinto o contrário. Muitas mulheres (até mais do que os homens) não conseguem perceber a opção, e se por algum acaso me queixo (da falta de dinheiro ou das inúmeras birras) respondem, com desprezo, que a opção foi minha... Pois foi! Mas também me posso queixar, é um escape. Não um arrependimento.

quarta-feira, fevereiro 1

gostava de ver

A incógnita é: vamos arranjar onde deixar as crias para ir ao cinema ou vamos ter de esperar que as películas estejam disponíveis no videoclube?
Desde que nasceram os meus filhos que posso contar nos dedos das mãos as vezes que fui ao cinema ver filmes não-infantis. Como gostamos de sair os dois juntos E só temos 2 baby-sitters disponíveis E não tenho lata/coragem de lhes pedir mais do que 1 ou 2 vezes por mês para ficarem com os anjinhos, há poucas oportunidades para alimentar a nossa vida social child-free. E por mais que goste de cinema (ou teatro) prefiro gastar os cartuchos em jantaradas com amigos (como aquela que vamos este sábado, can't wait) , em reuniões das ENS (como aquela que vamos este domingo, can't wait), ou em encontros românticos (infelizmente não está nada programado)!

terça-feira, janeiro 31

when harry meets sally

Estava a fazer zapping e fui dar a este icónico filme do final dos anos 80. O meu marido nunca tinha visto o filme, alguém acha isso possível? Mas em que planeta é que ele morava até me conhecer???!!!! Deixo aqui o link para a cena mais conhecida...
A roupa dela é tão anos 80: chumaços, estampados, calças balão, folhos, sapatos muito pouco altos, blazer masculino, etc!!! Pensava que em 1989 a moda estaria já mais evoluída!!!! No entanto o (des)equilibrio entre homens e mulheres mantém-se.

segunda-feira, janeiro 30

amor, estupido e louco

Ontem no zon-videoclube vimos este filme. Gostei. E também gostei do final. Contrariamento ao nonagenário italiano, o protagonista tem um coração GIGANTE!
(Há algumas semanas, nas notícias falaram dum casal italiano de noventa e tal anos, com 70 anos de casamento, muitos filhos e netos, que se divorciaram porque o marido encontrou cartas de amor dum outro homem para a mulher dele, datadas do sétimo ano do casamento. O meu marido concorda com o velhote. Eu não. Aconteceu há 63 anos?! Ela ficou com ele. Não quer dizer que o ama acima de tudo?! Eu não sou a mesma pessoa que há 10 anos. Alguém é? Como é que ele a pode culpar por uma coisa que ela fez há 63 anos? 63 anos?! Há gente doida!