quinta-feira, outubro 4

7 biliões de pessoas no planeta

Acabei de chegar duma cremação. Um primo afastado morreu aos 68 anos. Esteve doente mas com tudo controlado durante anos, nas últimas duas semanas foi-se tudo abaixo. 68 anos não é velho. Não é altura de se morrer... Vai perder o crescimentos dos netos, não vai aproveitar a reforma, não vai aproveitar o sol, e o mar, não se vai rir das piadas e chorar das desgraças... Para ele acabou. Agora já há de saber se a eternidade existe ou se é uma cenoura que nos faz andar... Mas os filhos e a mulher estavam de rastos. Acho que nunca tinha ido a um enterro em que a "preparação" dos próximos fosse tão fraca. Ainda por cima o Padre disse coisas lindas e sentimentais: ficámos todos a chorar. Por ele, pela família dele e por nós. Quando alguém morre lembra-nos sempre a nossa própria mortalidade e a de quem nos é próximo, o quão preciosa é a vida e que pode acabar a qualquer instante.
Temos de aproveitar cada dia, cada momento. Fazer os outros felizes. Amar.
 
 

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